É cada vez mais comum ver as empresas e marcas que vão surgindo quase que diariamente, buscando diferenciais com os quais se destacar no mercado. Mas será que elas consideram o branding, que é um dos melhores recursos para isso?
Infelizmente, essa estratégia ainda não é tão disseminada no Brasil, sendo que sua própria tradução é um pouco confusa e passível de debate. Em termos diretos ou do que se chama tradução livre, branding seria algo como “construção de marca”.
Naturalmente, isso não é o bastante para alguém realmente mergulhar de cabeça nessa metodologia tão diferenciada. Especialmente se considerarmos que cada marca precisa fazer seu próprio esforço, deixando de seguir apenas fórmulas prontas.
Claro que há parâmetros ou diretrizes que uma empresa de injeção de plástico para molde pode seguir tanto quanto uma loja de sorvetes de bairro. Contudo, isso não quer dizer que não seja preciso customizar e personalizar 90% do esforço.
Como se diz, o sucesso tem mais a ver com transpiração do que com inspiração. Ou seja, o esforço de entender as coisas e encontrar soluções é bem mais importante do que ficar esperando alternativas mágicas que caiam do céu, ou o famoso achômetro.
Assim, para não se guiar por princípios falhos é que o branding foi criado. Poucos sabem, mas a origem das marcas é algo que vem desde a Idade Média, quando mosteiros já produziam produtos como bebidas e exportavam para vários países.
De lá para cá, o que se ganhou foi a percepção de que uma marca precisa ter toda uma base sólida antes de pensar em fazer anúncios e propagandas. Ou seja, ela precisa se conhecer muito bem e, claro, conhecer o próprio mercado em que está.
Isso inclui fazer estudos e análises sobre a concorrência, que pode ir desde uma ou duas lojas que ficam na sua mesma região, até uma rede de empresas que competem pelo mesmo público na esfera digital, como nas redes sociais e nos buscadores.
Depois disso, também é preciso fazer análises e pesquisas que permitam entender os gostos da clientela. Imagine, por exemplo, o caso de uma revendedora ou mesmo uma fábrica de aditivo impermeabilizante para argamassa.
Naturalmente, ela só vai atingir a fórmula perfeita em seu produto depois de ouvir muito atenciosamente de que tipo de solução seu público precisa. Tudo isso tem a ver com o branding, que é a frente que empreende esses esforços.
Como dito, isso vai muito além de fazer propagandas, o que na verdade tem a ver apenas com publicidade. Por outro lado, há também o papel do marketing, que costuma ser igualmente confundido, tanto com a publicidade quanto com o branding.
Daí a importância de entender como essas frentes todas se relacionam, de modo a saber como investir o esforço de suas equipes, colocando cada funcionário no seu devido lugar. Além de alocar bem o orçamento disponível, para não perder tempo nem dinheiro.
Somente depois de dominar essa visão mais abrangente do próprio negócio é que sua marca começa a amadurecer, ganhando a força necessária para realmente afastar a concorrência e atrair o máximo possível de clientes.
Isto é, quando uma marca que fabrica bobina plástico bolha atacado ganha esse domínio do aspecto macro, sem perder a gestão do aspecto micro, ela passa a contar com estratégias mais assertivas, que muitos empreendedores ainda não aprenderam.
Podemos dizer que essa é a diferença entre um negócio que abre as portas e prospera a cada ano que passa, e outro que simplesmente sobrevive. Também por isso é que decidimos desenvolver este texto especial sobre o assunto.
O foco aqui recai sobre o branding enquanto base para um esforço de marketing e de publicidade que realmente possam ser utilizados para você se destacar no mercado, usando o conjunto para tornar-se uma referência no seu segmento.
Ensinar isso é algo que também implica contextualizar o branding, como viemos fazendo e aprofundaremos abaixo. Além de detalhar, ainda, as vantagens e benefícios que essa estratégia promete no curto e no longo prazo.
Como diferencial, aplicamos exemplos práticos, didáticos e bem ilustrativos, por serem baseados em segmentos e nichos de mercado realmente existentes. Assim fica mais fácil assimilar e não se perder apenas em abstrações genéricas.
Tanto é assim que um dos pontos mais interessantes desse tema é precisamente o fato de que o branding está tão evoluído que já pode ajudar todo tipo de empresa, seja para vender broca diamantada no varejo ou prestar serviços industriais.
Diante dessas observações, todo aquele que se interessa por crescer seu negócio com base em uma estratégia fundamental e simples, que ajude a dominar o mercado e vender mais, basta que siga adiante no aproveitamento deste texto.
O que é branding?
A melhor maneira de entender o branding é por comparação com aqueles termos e recursos que mais costumam ser confundidos com ele, como vimos anteriormente.
Em relação ao marketing e à publicidade, é ele quem define os pontos básicos e imprescindíveis para um negócio ter uma identidade própria. Algo que costuma se traduzir, literalmente, em identidade verbal e visual.
No caso da verbal, temos a cultura da empresa, também chamada cultura organizacional, que é o que determina a filosofia de trabalho da corporação. Depois isso se refletirá em cada ação ou campanha de marketing, destacando realmente a marca.
Hoje em dia, essa filosofia ou cultura também pode se expressar por meio dos famosos pilares de missão, visão e valores, que você pode encontrar ao entrar no site de qualquer firma, como alguém da área de caldeiraria calandra de tubos.
Mas é preciso que esses pilares tenham um fundamento no branding, em vez de serem simplesmente copiados e colados de outro portal. Já a identidade visual lida com elementos de outra natureza, tais como:
- Logotipos;
- Paleta de cores;
- Slogans e layouts;
- Tipografias.
Enfim, são os elementos visuais que podem e devem ser encontrados em todo tipo de comunicação da empresa. Isso pode incluir a fachada da loja, o uniforme dos funcionários, o cartão de visitas e até o design do website institucional do negócio.
Novamente, é preciso frisar o fato de que quando esses elementos derivam da base fundacional do branding, eles se tornam muito mais fortes e harmoniosos, trazendo resultados realmente sólidos, que destacam a firma no mercado.
Como e quem o define?
Outro ponto fundamental na hora de utilizar o branding, para realmente se destacar no mercado, é entender de onde ele deve partir e por quais meios.
No fundo, o dono não pode deixar isso nas mãos dos encarregados, assim como os eventuais líderes não podem esperar resultados consistentes se abandonarem suas equipes de trabalho.
Como vimos, o branding não é um detalhe como decidir se um post vai subir hoje ou amanhã no blog da empresa. Ele lida com questões estruturais como a missão central da marca e onde ela deve estar daqui um, cinco ou dez anos.
Então, se o negócio é um berçario creche, é preciso que os donos e diretores da instituição definam os traços principais a serem levados em conta.
Nas demais empresas, isso vai passando dos sócios e fundadores para os líderes departamentais. Ao fim, cada gestor, tutor ou responsável vai passar para sua equipe, tornando aquilo uma norma entre todos.
Assim é que o branding se desenvolve e se consagra, tornando-se um elemento presente não apenas nas ações e campanhas de marketing, como também na postura das pessoas que vão desde a diretoria até a recepção.
Tenha um “tom de voz”
Uma dica de ouro para se destacar no mercado com o branding é utilizar ele e todo seu aparato para encontrar um tom de voz autêntico para sua marca.
Falando assim pode parecer estranho, mas a verdade é que hoje uma empresa de alimentação coletiva precisa ter uma espécie de rosto com o qual se apresentar, para que ela não pareça fria e distante demais, o que não agrada a maioria.
De fato, como as novas gerações buscam marcas disruptivas e que possam agregar valor pessoal a elas, a empresa precisa se esforçar para estar onde sua clientela está, aparecendo para as pessoas certas, na hora certa e do jeito certo.
O que inclui esse esforço investigativo do branding, e depois sua capacidade de definir, por exemplo, se o tom será formal e mais sênior, ou informal e descolado.
A ajuda da tecnologia
Por fim, um elemento que pode fazer toda diferença e transmitir uma imagem muito mais atraente é o da tecnologia, sobretudo quando ela se torna cultura da empresa.
Como uma loja de fliperama, que pode usar a tecnologia para facilitar a vida dos funcionários, o que melhora a qualidade do atendimento e impacta, como efeito em cadeia, a vida dos clientes, criando um círculo virtuoso.
Hoje, a tecnologia pode amarrar todas as pontas soltas, fazendo com que o branding se materialize em uma série de medidas práticas e diferenciadas.
Considerações finais
Contextualizar o que é o branding e mostrar quais são as suas vantagens é algo que pode mudar os rumos de uma empresa.
Com as dicas e informações que demos acima, fica bem mais fácil utilizá-lo para se destacar no mercado, construindo algo muito mais sólido.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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