É importante entendermos o nosso corpo e as nossas vontades para que tenhamos controle para vencermos o nosso comer emocional. Quando falamos de dietas para emagrecer, muita gente sofre pela falta de informação e não investem na saúde fisica.
Isso sem falar que devemos manter o controle sobre o nosso corpo e mente, mantendo sempre um equilibro continuo. Assim conseguimos manter o comer emocional bem longe e nos mantermos saudáveis.
Ainda caem em velhos mitos da nutrição, como a ideia de que seria necessário comer de 3 em 3 horas, ou de que todas as gorduras são más.
A verdade é que nenhuma dessas coisas é verdade: é plenamente possível comer apenas as refeições principais do dia, e existem gorduras que são boas — como aquelas do azeite de oliva e do abacate, por exemplo.
Ao mesmo tempo, algumas pessoas esbarram em outro problema: o comer emocional, ou “comer as emoções”.
Em alguma medida, todos nós já passamos por isso.
Afinal de contas, quem é que não terminou um dia difícil ou estressante e descontou no vinho, na pizza, no pote de sorvete ou na barra de chocolate?
(Muitas vezes, acompanhado de frases como “hoje eu mereço”.)
O problema dessa abordagem é o seguinte: ao mesmo tempo em que essas comidas que trazem conforto (chamadas em inglês de “comfort foods”) ajudam a aliviar um pouco do stress no momento, elas têm efeitos deletérios e prejudiciais tanto a curto, quanto a médio, quanto a longo prazo.
No curto prazo, é comum a sensação de culpa surgir imediatamente após um desses episódios.
No médio prazo, isso pode trazer ganho de peso, baixa autoestima, e uma sensação de descontrole.
E, a longo prazo, isso pode levar a doenças metabólicas — as chamadas “doenças de estilo de vida” — como diabetes, hipertensão, triglicérides elevados, e muito mais.
Obviamente, é muito diferente ceder a uma vontade de doces aqui e ali: estamos falando de, cronicamente, ceder ao stress emocional e descontar na comida.
Sendo que o estresse crônico, por si só, já pode levar a fissuras por alimentos, e ao ganho de peso — pois ele desregula o sistema nervoso, e interfere no bom funcionamento dos seus hormônios.
Isso acontece inclusive devido ao aumento nos níveis de cortisol e adrenalina que, se constantemente elevados, causam malefícios à saúde.
Tudo isso apenas piora quando pensamos no exato tipo de alimento que as pessoas que comem para aliviar o stress escolhem: eles são geralmente ricos numa explosiva mistura de gorduras refinadas e carboidratos processados.
(Basta ver que é altamente improvável alguém falar que “estava tão estressada ontem” que atacou uma salada de folhas verdes com peito de frango.)
Em vez disso, preferem opções como chocolate ao leite, sorvetes, pizzas, batata frita, queijos processados, refrigerante, e muito mais.
Estes alimentos são caloricamente densos, e relativamente pobres em nutrientes essenciais.
Consumir esses alimentos numa ocasião de exceção é uma coisa — consumi-los com frequência, para lidar com o stress, é outra bem diferente.
Sendo que, somados a todos motivos de stress que já existem na vida das pessoas (carreiras, estudo, filhos), um levantamento da American Psychological Association (APA) mostrou que o COVID só veio agravar ainda mais estes quadros — elevando os níveis de stress da população, e aumentando também o consumo de alimentos no contexto de comer emocional.
Mas então, o que você pode fazer quando você tiver um dia estressante, e parecer que a única solução é um pote de sorvete?
Algo prático porém altamente efetivo é simplesmente não ter comidas de conforto facilmente acessíveis em casa.
Se a barra de chocolate fica em cima da mesa, “olhando para você”, todos os dias — fica muito mais difícil resistir do que se ela simplesmente não estiver em casa.
Em vez de deixar esses doces todos disponíveis, prefira deixar opções como frutas e castanhas — que são mais naturais e menos processadas.
Também ajuda bastante se você tiver outras opções para lidar com o stress.
A literatura científica mostra com clareza que técnicas de respiração, bem como diversas formas de atividade física, podem ajudar com a gestão do stress. Além de terem diversos outros benefícios de saúde, é claro.
O principal ponto de atenção é o seguinte.
É perceber que o stress faz parte da vida, e que você sempre vai ter de lidar com ele.
Dicas de como lidar com o comer emocional
Existem algumas formas de lidar com o comer emocional e assim conseguir ter uma vida mais saudável, sendo elas:
1-meditação
2-sono adequado
3- dietas saudáveis
Dado que vamos sempre ter algum nível de stress em nossas vidas, não podemos usar ansiedade, stress, e outras emoções, para justificar maus hábitos alimentares — e que acabam por destruir nossa saúde.
O segredo do comer emocional é ter controle da sua saúde mental e fisica.
Ainda mais porque, se a nossa saúde estiver em frangalhos, ela também vai se tornar um fator extra de stress.
Desta forma, é fundamental ter uma alimentação equilibrada, bem como incorporar hábitos de gestão do stress no seu dia a dia, para facilitar tanto o seu bem estar quanto a sua saúde.
Além disso inclementar boas praticas de atividades fisicas no seu dia a dia pode ajudar a vencer o comer emocional, pois os exercicios fisicos podem ajudar a reduzir o stress.
Porque o comer emocional pode até trazer algum alívio de curto prazo — mas traz consigo tantos problemas de longo prazo que, sinceramente, essa troca não vale a pena.
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