Nos últimos anos, o universo da publicidade e da divulgação de marcas cresceu mais do que nunca, se comparado com os períodos anteriores. Um dos exemplos disso é a disseminação do Co-Marketing, que vem sendo bastante adotado pelas companhias.
De fato, o mercado tem se apresentado tão competitivo e tão concorrido por empresas do mesmo segmento que fica difícil alguém conseguir se destacar no meio da multidão. Quando consideramos a disseminação da internet, pode ficar mais difícil ainda.
Claro que ela ajudou e muito em termos de democratização dos veículos de publicidade. Tanto que antes uma empresa de rede de proteção para playground precisaria desembolsar verdadeiras fortunas para aparecer na televisão ou no rádio.
Hoje, as maiores vitrines do mundo são os motores de busca e as redes sociais, sendo que qualquer empresa pode começar a aparecer em ambos com poucos cliques e com um orçamento totalmente ajustável à sua própria realidade.
Por outro lado, e justamente por isso, a internet também intensifica a concorrência, de modo que chega uma hora que apenas as marcas que realmente têm uma estratégia conseguem se manter online, ao passo que as outras não conseguem seu espaço.
É justamente nesse cenário de concorrência, em que as empresas disputam entre si por poucos segundos da atenção do cliente, que o Co-Marketing se apresenta como uma das melhores saídas que alguém pode implementar.
Com ele, uma empresa que vende cadeira escolar pode fazer parceria com outra que vende as mesas escolares, de modo a oferecer um kit para o usuário final e, ao mesmo tempo, gastar metade do esforço de publicidade, seja na equipe ou no orçamento.
Ou seja, cai pela metade o número de funcionários e até o valor de investimento em propaganda que uma marca precisa operar para atender a mesma quantidade de clientes em potencial, já que sua parceira completa o investimento feito.
Lembrando que não se trata de colocar duas empresas que concorrem entre si na mesma jogada, evidentemente. Mas sim de unir as forças de dois negócios que possam ser considerados transversais, que se complementam sem serem idênticos.
Inclusive, muita gente acaba entendendo errado o Co-Marketing e depois se queixa que ele não deu certo, quando no fundo depende muito da compreensão de sua natureza, bem como do conhecimento sobre os modos de aplicação da estratégia.
Justamente por esse motivo é que preparamos este material, com uma explicação completa sobre o que é o Co-Marketing e como aplicá-lo de modo seguro e assertivo em sua própria empresa.
Inclusive, um ponto bacana disso tudo é o fato de que hoje esse recurso já se desenvolveu tanto que realmente pode ser aplicado a qualquer segmento, tanto para quem lida com produtos quanto para quem presta serviços, como gravação em madeira.
Desta maneira, se o seu interesse mais urgente e genuíno é compreender de uma vez por todas como uma estratégia de Co-Marketing já pode revolucionar consideravelmente seus resultados comerciais, então basta seguir até a última linha deste artigo.
O que é o Co-Marketing?
Até aqui, já ficou claro do que se trata o Co-Marketing na prática, que é o que realmente importa. Contudo, também é preciso estabelecer algumas definições técnicas, sem as quais a aplicação prática poderia ficar comprometida.
Em termos técnicos, o Co-Marketing nada mais é do que a colaboração mútua entre duas ou mais empresas que se unem para fortalecer suas respectivas marcas.
Ou seja, ele pode abranger esforços que vão desde o branding e o marketing até a publicidade no seu sentido mais amplo e imediato.
Às vezes, é o estudo de mercado que uma empresa de carimbo médico personalizado já fez que vai ajudar uma empresa que vende avental para médicos, enfermeiros e assim em diante.
Isso não está propriamente no nível da publicidade ou de um anúncio que vai para o ar amanhã, mas naqueles estágios iniciais que se perdem entre o branding e o marketing, isto é, entre a estratégia dos donos e a operação dos funcionários do comercial.
Só depois de assentar esses pilares essenciais é que as marcas decidem em que tipo de ação vai ser possível conciliar os interesses e os esforços.
Hoje em dia, o marketing digital tem dominado esse tipo de iniciativa, embora antes ela já existisse e costumasse envolver diversas soluções offline. Por exemplo, dividir espaço em revistas, jornais e até mesmo feiras, palestras e demais eventos do setor.
No caso das alternativas online, é possível falar em Co-Marketing quando as marcas executam as seguintes ações conjuntamente:
- Postagens;
- Artigos;
- Infográficos;
- Vídeos e lives;
- E-books;
- Podcasts.
Nos últimos anos, isso evoluiu tanto que algumas das maiores redes sociais do mundo já contam com a opção de fazer uma publicação colaborativa.
Assim, basta você preparar o conteúdo e, na hora de postá-lo, convidar um amigo, de modo que a postagem vai subir no feed inicial das duas contas ao mesmo tempo.
1 – Veja pela ótica do cliente
Um aspecto fundamental para que o Co-Marketing funcione, tal como qualquer outra estratégia de marketing, aliás, é o da experiência do cliente.
Afinal, o tempo todo é preciso colocar-se no lugar do cliente e até pedir a opinião dele sobre seu produto, serviço ou qualquer outra solução que seja.
O bacana é que no caso do Co-Marketing a tendência é que os clientes gostem, já que se trata de um esforço que acaba dando uma experiência mais completa para ele.
Por exemplo, se uma fábrica de extintores fecha parceria com uma loja que vende suporte de extintor, os compradores simplesmente poderão economizar tempo procurando o suporte de um produto que eles já iam adquirir de qualquer jeito.
Além disso, uma compra não tem a ver apenas com encontrar o produto que se espera, mas também em saber de quem vale a pena comprar.
Ou seja, quando você dá uma indicação enquanto marca, o cliente economiza tempo em termos de pesquisa e investigação sobre a idoneidade e eficiência de determinada solução.
Assim, o Co-Marketing não se limita apenas à publicidade, mas tem um alto potencial de satisfação perante o cliente, gerando níveis de engajamento e fidelização que são ainda maiores do que os de uma empresa que atua sozinha.
2 – Encontre o melhor parceiro
Em algum momento, você certamente já ouviu dizer que aquilo que se combina não sai caro, já que ninguém gosta de ser frustrado em relação a uma expectativa gerada.
No caso do Co-Marketing não é diferente, então é fundamental aplicar o recurso na sua empresa tendo em vista o perfil que um bom parceiro precisa ter.
Até porque, como vimos, ele vai impactar também na sua marca e até na sua rotina. Assim, se você está na área de clínica de fonoaudiologia e quer fazer parceria com um otorrinolaringologista, procure bons consultórios na área, já consagrados.
Uma regra de ouro para executar isso é, novamente, colocar-se no lugar do cliente. Ou seja, você vai ler sobre a empresa como se você é que quisesse consumir algo com ela.
Assim, você vai encontrar marcas que prezam pelos mesmos valores que você. Depois, nada impede que vocês comecem com testes menores, como parcerias em lives, antes de vender pacotes de soluções já conciliadas entre ambos.
A formalização do acordo
Outra dica de ouro é saber formalizar a parceria e colocar tudo no papel, assim não tem risco de surgirem dúvidas posteriores, especialmente sobre dinheiro, margens de lucro, datas de pagamento e daí em diante.
O bacana é que você já pode aproveitar isso para definir um planejamento de marketing bem mais completo. Assim, uma fábrica de forno de fusão pode pré-definir cada canal de marketing que será adotado, bem como o orçamento implicado nisso.
Quanto mais claros forem os métodos e até as metas e objetivos, mais assertivo será o resultado alcançado lá na frente.
Indo muito além do óbvio
Por fim, uma dica que ajuda e muito na hora de aplicar o Co-Marketing na sua empresa é já começar a parceria com uma visão disruptiva.
Como vimos no começo, o mercado nunca foi tão competitivo quanto o atual, então é preciso conseguir surpreender o cliente. Por exemplo, como quando uma loja que vende ração faz parceria com um pet shop para adotar cachorros.
Basicamente, o que a primeira marca fez foi ir muito além da utilidade prática do seu nicho, abraçando uma bandeira que tem uma filosofia por trás.
Assim, é possível unir duas marcas e tornar o negócio mais interessante para todos, por meio de propostas que tenham uma filosofia por trás.
Portanto, unir-se a ONGs e instituições que não se limitam apenas aos valores de mercado é uma tendência que deve crescer bastante nos próximos anos.
Considerações finais
O Co-Marketing é uma das poucas estratégias que já existia desde o começo da publicidade, já que não passa de uma colaboração entre duas ou mais marcas, mas que se renova de modo interessante.
De fato, aplicá-lo de modo realmente eficiente e assertivo é algo que exige mais estudo e mais esforço do que alguns imaginam. Com as dicas que demos acima, ficará muito mais fácil realizar isso e atingir os melhores resultados possíveis.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.